Em julho de 2010 foi publicado estudo de meta-análise que discute sobre relacionamento social e o risco mortalidade. A pesquisa considera que a qualidade e a quantidade de relacionamentos sociais não é apenas um problema de saúde mental, mas se relaciona a aspectos relacionados à saúde como um todo.

“ Evidências atuais indicam que a quantidade e/ou qualidade das relações sociais nas sociedades industrializadas estão diminuindo. Tendências revelam menor convívio entre diferentes gerações, maior mobilidade social, casamento mais tardio, famílias duplicadas, maior número de pessoas morando sozinhas e aumento das incapacidades relacionadas à idade. Mais especificamente nas últimas duas décadas houve um aumento em três vezes no número de americanos que relatam não ter companhia. Tais achados sugerem que apesar dos avanços tecnológicos e da globalização que, presumivelmente, deveriam estimular conexões sociais, as pessoas estão se tornando cada vez mais socialmente isoladas. Portanto, compreender a natureza e a extensão da associação entre relações sociais e mortalidade é de importância cada vez maior”. 

Uma das conclusões da pesquisa é que relacionamentos bem construídos usufruíram de um risco 50% menor de adoecer. 
O estudo alerta para a importância de se pensar e planejar saídas no cuidado em saúde para a promoção da saúde e prevenção de doenças que incluam abordagem psicossocial e urbanísticas.

Karen Athié
Psicóloga

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